Uma nova onda de calor se aproxima do Brasil nos próximos dias. A previsão é de temperaturas mais altas que a média em 3 a 5 ºC entre os dias 14 e 17 de dezembro. Diante disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta terça-feira (12), um aviso meteorológico especial de nível laranja (indicando perigo) devido à nova onda de calor que se estenderá por, no mínimo, quatro dias seguidos nas regiões apresentadas conforme imagem abaixo.

Fonte: Portal INMET

O que são Ondas de Calor

Ondas de calor são períodos prolongados de altas temperaturas atmosféricas em comparação com as médias históricas para uma determinada região e estação do ano. Durante uma onda de calor, as temperaturas elevam-se significativamente acima do normal e podem persistir por vários dias ou até semanas. Esse fenômeno meteorológico pode ocorrer em diferentes partes do mundo e é frequentemente associado a condições climáticas específicas, como áreas de alta pressão atmosférica e ausência de chuvas significativas.

Elevação da Temperatura

Até novembro de 2023 o Brasil passou por oito ondas de calor, tendo como recorde a vivida entre os dias 8 a 19 de novembro. Isso se deve à sua duração ao longo de vários dias consecutivos, bem como ao estabelecimento do recorde de temperatura atingindo 44,8 °C, registrado em Araçuaí (MG).

A nova onda de calor promete temperaturas que superam os 40 ºC nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, interior de São Paulo, Goiás e Bahia.

Segundo a meteorologista do INMET Naiane Araújo, “Nos próximos dias, a chance de chuva já começa a diminuir novamente, principalmente, a partir da quinta-feira, devido a uma massa de ar mais quente e seco, que vai quebrar esse canal de umidade, justamente nesta época do ano, quando nos aproximamos do verão, que é uma época mais quente do ano. Conforme a gente tem o céu aberto, mais ensolarado, com a ausência de nuvens e de chuva, as temperaturas disparam mesmo”.

Riscos das Altas Temperaturas

Como resultado das altas temperaturas e umidade na atmosfera, áreas de instabilidade podem se formar. Provocando temporais isolados com ventos acima de 70 km/h e granizo, entre as regiões do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O calor excessivo pode causar também o estresse térmico nos animais, a perda de produções agrícolas e risco de incêndios.

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